
Para Luiz
Krieger, presidente da União Internacional para Conservação da Natureza, integrada
por mais de cem países, afirma que se não estancarmos o consumismo, a
exploração predatória, as injustiças e a destruição, fatalmente estaremos
caminhando para o abismo. Ele chama atenção para o memento delicado por que
passa o nosso planeta, nossa casa comum a terra.
O VIII Simpósio
Filosófico e teológico das Faculdades dos Jesuítas em Belo Horizonte, foi um
desses momentos que cada um de nós precisa para sentir o pulsar da vida e da
esperança mundial e planetária, apesar do ritmo frenético da destruição
patrocinada pelo sistema capitalista em nossa casa comum, Gaia, o planeta Terra
Que estamos fazendo com
a Terra que Deus nos confiou?.

No painel
sobre a perspectiva dos povos indígenas, quilombolas e povos asiáticos, ficou
evidenciada a violência sistêmica que está levando povos inteiros ao
extermínio, e com eles a crescente destruição da natureza e portanto das
possibilidades da continuidade
da vida no planeta Terra. O representante do Cimi
expos a criminosa negação das terras e portanto das condições de sobrevivência
dos Kaiowá Guarani, no Mato Grosso do Sul, bem como outras realidades indígenas
no país e no mundo. Ao mesmo tempo chamou atenção para os importantes avanços e
contribuições dos povos indígenas na efetivação de novos paradigmas
civilizatórios.

Povo Guarani Grande Povo
Cimi 40 anos, final de outubro de 2012