É
jogo duro. Os povos indígenas que o digam. A Copa do Mundo e as Olimpíadas estão
aí no horizonte próximo. E aí vale tudo, ou quase tudo. Não é apenas um pequeno
grupo de indígenas que estão ameaçados de remoção. Conforme matéria do The New York Times, em março do ano
passado, "170 mil pessoas serão despejadas até Copa do Mundo e Olimpíadas"
(FSP, 2/02/13).
O jogo duro do agronegócio
A
capitã, Kátia Abreu, já está com o time em campo há tempo. Promete erradicar as
"inseguranças jurídicas", o quanto antes. Afinal de contas eles são
os donos do campo e da bola. Os Guarani-Kaiowá, Terena... que se cuidem. O jogo
promete ser pesado. A treinadora espera contar com o apoio do Legislativo,
Executivo e Judiciário. Se não ganharem
no campo, no tapetão será certo. E não tem tempo para esperar. Essa semana
mesmo já terá um encontro de alto nível, conforme podemos constatar:
"Lideranças
rurais dos estados do Paraná e do Mato Grosso do Sul, acompanhados pela
presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora
Kátia Abreu, entregaram à presidente Dilma Rousseff um documento relatando a
insustentável situação de insegurança jurídica vivida pelos produtores que
tiveram suas propriedades invadidas por grupos indígenas e cidadãos paraguaios
na fronteira do Mato Grosso do Sul e do Paraná, nos municípios de Iguatemi,
Douradina, Itaporã, Paranhos, Tacuru, Coronel Sapucaia e Ambaí, além de Guaíra
e Terra Roxa, respectivamente. A presidente da República determinou ao ministro
da Justiça, José Eduardo Cardozo, e à ministra chefe da Casa Civil, Gleisi
Hoffmann, que recebam uma representação de produtores e a presidente da CNA, no
próximo dia 7 de fevereiro, em Brasília, para tratar do assunto (publicado em
04/02/2013).
A solução conforme Kátia (Cabral) Abreu
"Para
a presidente da CNA, é fundamental que o STF confirme o efeito vinculante das
condicionantes do julgamento da Raposa Serra do Sul, ao julgar os embargos
declaratórios impetrados junto ao tribunal. Somente assim, a AGU (Advocacia
Geral da União) poderá reeditar a Portaria 303, convertendo as orientações do
STF em ato normativo. Dessa forma, acredita que será possível restabelecer a
segurança jurídica nas áreas rurais invadidas ou em conflito por ameaças de
invasão. A senadora Kátia Abreu informou que visitará o STF na próxima semana,
quando pretende “manifestar a sua preocupação com a questão" (publicado em
04/02/2013).
Os povos
indígenas terão um jogo duro pela frente. Demarcar, garantir as terras e implementar
políticas públicas condizentes, será muito difícil, pois os estádios de futebol
estão atrasados, os sistemas viários para o bom fluxo dos turistas, estão
devagar quase parando e alguns até já suspensos... E ainda vem os índios
exigindo recursos para suas terras, saúde, educação, produção... Assim não vai
ter gol. Mas a Secretaria Especial da presidência da República já assumiu a
questão Kaiowá Guarani, como prioridade das prioridades. A questão agora é
entrar em campo e fazer o gol.
Egon Heck
Povo
Guarani Grande Povo, início de fevereiro, véspera de carnaval de 2013
É
jogo duro. Os povos indígenas que o digam. A Copa do Mundo e as Olimpíadas estão
aí no horizonte próximo. E aí vale tudo, ou quase tudo. Não é apenas um pequeno
grupo de indígenas que estão ameaçados de remoção. Conforme matéria do The New York Times, em março do ano
passado, "170 mil pessoas serão despejadas até Copa do Mundo e Olimpíadas"
(FSP, 2/02/13).
O jogo duro do agronegócio
A
capitã, Kátia Abreu, já está com o time em campo há tempo. Promete erradicar as
"inseguranças jurídicas", o quanto antes. Afinal de contas eles são
os donos do campo e da bola. Os Guarani-Kaiowá, Terena... que se cuidem. O jogo
promete ser pesado. A treinadora espera contar com o apoio do Legislativo,
Executivo e Judiciário. Se não ganharem
no campo, no tapetão será certo. E não tem tempo para esperar. Essa semana
mesmo já terá um encontro de alto nível, conforme podemos constatar:
"Lideranças
rurais dos estados do Paraná e do Mato Grosso do Sul, acompanhados pela
presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora
Kátia Abreu, entregaram à presidente Dilma Rousseff um documento relatando a
insustentável situação de insegurança jurídica vivida pelos produtores que
tiveram suas propriedades invadidas por grupos indígenas e cidadãos paraguaios
na fronteira do Mato Grosso do Sul e do Paraná, nos municípios de Iguatemi,
Douradina, Itaporã, Paranhos, Tacuru, Coronel Sapucaia e Ambaí, além de Guaíra
e Terra Roxa, respectivamente. A presidente da República determinou ao ministro
da Justiça, José Eduardo Cardozo, e à ministra chefe da Casa Civil, Gleisi
Hoffmann, que recebam uma representação de produtores e a presidente da CNA, no
próximo dia 7 de fevereiro, em Brasília, para tratar do assunto (publicado em
04/02/2013).
A solução conforme Kátia (Cabral) Abreu
"Para
a presidente da CNA, é fundamental que o STF confirme o efeito vinculante das
condicionantes do julgamento da Raposa Serra do Sul, ao julgar os embargos
declaratórios impetrados junto ao tribunal. Somente assim, a AGU (Advocacia
Geral da União) poderá reeditar a Portaria 303, convertendo as orientações do
STF em ato normativo. Dessa forma, acredita que será possível restabelecer a
segurança jurídica nas áreas rurais invadidas ou em conflito por ameaças de
invasão. A senadora Kátia Abreu informou que visitará o STF na próxima semana,
quando pretende “manifestar a sua preocupação com a questão" (publicado em
04/02/2013).
Os povos
indígenas terão um jogo duro pela frente. Demarcar, garantir as terras e implementar
políticas públicas condizentes, será muito difícil, pois os estádios de futebol
estão atrasados, os sistemas viários para o bom fluxo dos turistas, estão
devagar quase parando e alguns até já suspensos... E ainda vem os índios
exigindo recursos para suas terras, saúde, educação, produção... Assim não vai
ter gol. Mas a Secretaria Especial da presidência da República já assumiu a
questão Kaiowá Guarani, como prioridade das prioridades. A questão agora é
entrar em campo e fazer o gol.
Egon Heck
Povo
Guarani Grande Povo, início de fevereiro, véspera de carnaval de 2013
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