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sexta-feira, 11 de maio de 2012

A guerra do Paraguai continua

Agora é contra os Kadiwéu, conhecidos na história como os Guaicuru, ou índios cavaleiros.Estes Lutaram heroicamente ao lado do exercito brasileiro, argentino e uruguaio, na guerra genocida contra o Paraguai. Tiveram como recompensa a  doação, pelo imperador D. Pedro II, do titulo de terra  na região tradicionalmente por eles ocupada, na serra da Serra de Bodoquena e Pantanal. Foram doados um total de 538 mil hectares. Destes, em 1921, um grande grileiro estrangeiro de nome Fomento Argentino, se apossou de aproximadamente 150 mil hectares. Essas terras depois foram sendo repassadas para fazendeiros da região. Assim se deu a invasão.
Quando a Funai refez os limites da demarcação, para homologação, no início da década de 80, enfrentou a resistência dos posseiros, que questionaram os limites na justiça. Desde 1987 o processo está no Supremo Tribunal Federal.
Portanto é uma ação idêntica à dos Pataxó Hã-hã-Hae, do sul da Bahia. Se espera que o Supremo julgue essa ação com urgência para restabelecer a justiça e a paz na região.
Enquanto isso os Kadiwéu tem que tem que suportar a segunda guerra, desta vez contra os invasores locais e estrangeiros. O comandante Pucinelli já mandou o recado. Se os índios não saírem pacificamente, vão tomar outras providencias.
É importante ressaltar que a terra foi titulada pelo imperador em nome do povo Kadiwéu.
É impressionante o racismo que continua sendo alimentado pelo modelo econômico e político regional. Basta ver o comentário postado na mídia eletrônica: “Até quando estes índios desocupados vão assombrar produtores e pecuarista neste país?
Já sinto até a necessidade, de um certo Gal George Custer....Embora não tenhamos nem um deste que seja digno de um Touro Sentado ou muito menos um Nuvem Vermelha. Mas vadios tem bastante!!!!”
LUIS CARLOS LEITE NUNES em 08 de maio de 2012 - terça às 13:29 (Campo Grande News)
Egon Heck
Povo Guarani Grande Povo
Cimi 40 anos, 11 de maio de 2012

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