A lua dá seu espetáculo, cheia de graça e esplendor,
despertando da cama da noite para se projetar sobre a aldeia global. Palmas
para ela. É véspera de um grande momento para os povos originários indígenas de
Goiás e Tocantins. Centenas deles estão
juntando seus quase nada e recheando suas mochilas e corações de esperança, ousadia e sabedoria. Palmas será
a próxima aldeia grande onde todos irão debater seus projetos de bem viver,
denunciar a violência e ameaças que pesam sobre suas aldeias e cabeças.
Neste início de semana mais de 500 lideranças dos 10 povos
que vivem e lutam nessa região estarão chegando à grande aldeia de Palmas. Ali
se encontrarão com outros parentes e aliados dos movimentos sociais e
indigenista para um amplo debate, mobilizações e elaboração de estratégias
comuns para o enfrentamento neste momento de profunda crise por que passa o
país.
comoção e
revolta
Eles vem imbuídos e tomados por um sentimento de profunda
revolta e comoção pelo massacre de parentes seus em Caarapó, no Mato Grosso do
Sul. Ali fazendeiros e pistoleiros mataram e feriram parentes Kaiowá Guarani,
na violência genocida, que eles vem sofrendo. Já enviaram sua mensagem de
solidariedade e vão conversar na Assembleia para ver como vão ajudar os Kaiowá
Guarani na recuperação de suas terras.
Na longo e promissor
processo de preparação da Assembleia também foram identificando os
grandes desafios e violência por que estão passando os povos originários nessa
região
No início de dezembro de 2015 uma delegação dos povos
indígenas desta região esteve em Brasília denunciando violação de seus
direitos, exigindo providências imediatas “
O povo Xerente, estão sofrendo a intoxicação do veneno
lançado de um avião atingindo as três
aldeia da divisa porque terra ela menor.Além disso fazendeiros agricultores
invadindo a a Terra demarcada a metade da terra esta desmatado.
O povo Kanela do Tocantins, queremos a demarcação da Terra o
quanto, ela e importante para o nosso povo precisamos a demarcação da Terra nos
sofremos sem ela não tenha a onde sobrevivermos não cultivamos nada para si
alimentarmos.
Karajá Xambioá, a nossa terra ela esta sendo agredido esta
sendo explorado pelos fazendeiros e madeireiras e estão comprando as nossas
terras.
Estamos sofrendo grande com a falta da demarcação da nossa
terra queremos a nossa terra.
O povo Xerente, estão sofrendo a intoxicação do veneno
lançado de um avião aéreo motor e atingindo as três aldeia da divisa porque
terra ela menor além disso fazendeiros agricultores invadindo a Terra demarcada
a metade da terra esta desmatado.
O povo Kanela do Tocantins, queremos a demarcação da Terra o
quanto ela e importante para o nosso povo precisamos a demarcação da Terra nos
sofremos sem ela não tenha a onde sobrevivermos não cultivamos nada para si
alimentarmos.
Karajá Xanbiowa, a nossa terra ela esta sendo agredido esta
sendo explorado pelos fazendeiros e madeireiras e estão comprando as nossas
terras.
Estamos sofrendo grande com a falta da demarcação da nossa
terra queremos a nossa terra.
Não aceitamos o projeto MATOPIBA “porque ele é a morte da natureza e dos
nossos povos.
A revoada de lideranças dos povos indígenas da região para a
aldeia Palmas traz um alento à luta pelos seus direitos, amplia a união,
solidariedade e alianças.
Para Antônio Apinajé, que já está no espaço da Assembleia
para receber seus parentes, ressaltou “A Assembleia é um espaço de mobilização e debate dos nossos
problemas. As autoridades tem que dar uma resposta. O silêncio neste momento é
suspeito”
Egon Heck fotos cimi
GOTO e Egon
Secretariado Nacional
Cimi GOTO